quinta-feira, 21 de junho de 2012

LINHA IMAGINÁRIA

Na mesma entrevista a Maria Abreu disse não apenas não saber apontar seus melhores poemas, como ter "até um fraco por certos versos pobres de pé quebrado, incuráveis". -E como se sente na passagem dos sessenta anos - ela perguntou. -Não sinto nada. A linha dos sessenta, como a dos cinquenta ou dos quarenta anos, é uma linha imaginária, como a do Equador: o navio não dá o mínimo solavanco quando a gente a atravessa. (Retirado do livro: "Ora bolas- O humor de Mário Quintana").

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