quarta-feira, 14 de maio de 2008

Pintrando e bordando na sala de aula...

Aula demais,10 hrs na escola às vezes cansa e vc começa a viajar...

A linguagem erótica na fala inocente

Pegue no meu cálice,
quero ver você quando é citada entre outros!
_______________//_____________________
Pegue no meu...
cale-se
quero ver você quando excitada entre outros!

By:Camila Vaz

kkkkkkkkkkkkkk
não dê idéia às minhas idéias!rsrs

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Para refletir:


“Eu quero criar um palácio real. Não para
glorificar os velhos reis, mas para dizer que
todos os seres humanos são reis. A dignidade de
cada pessoa reside no fato de estar viva. Eu não
estou satisfeito com a interpretação simples e
materialista da vida. Na nossa época
materialista, os elementos do mistério e da alma
foram destruídos (...) e é por isso que eu
embarquei neste conceito antropológico, para
tentar fazer com que as pessoas se conscientizem
de que elas são uma grande forma de vida e a
expressão de suas almas.”
Joseph Beuys


Li essa frase pesquisando Artes Cênicas,
se não me engano Joseph Beuys é formado em Artes Cênicas e mestre em alguma arte...
deculpe não ter toda essa informação a vocês, mas o que eu quero com essa frase é discutir uma conversa minha com um hippie em Dunas de Itaúnas e uma aula de história que eu apaixonei por essa mesma discussão.

Não vou negar que tenho uma cabeça capitalista,nasci no auge do capitalismo,seria radical demais de minha parte não ser.Mas tento ser o mínimo materialista que posso.Mesmo que uma escola particular e o pensamento da maioria das pessoas ao meu redor seja um pensamento muito voltado para a matéria.

É tão importante valorizar a alma,o amigo pelo que ele é,pelo sorriso que ele lhe traz,pela companhia, pela confiança.Mais difícil nisso tudo é quando se pretende apaixonar...Sim!A beleza é importante, a fama é importante, o beijo é importante, tanta coisa importa que a gente demora a lembrar que a companhia, a forma como o contato e a conversa fluem,também é muito importante.
Falar disso parece até fácil não é?
Um clichêsinho básicotodo mundo fala,mas fazer é tão diferente.

Ás vezes se torna fácil pra mim ser eu,eu do meu jeito mais profundo, do meu estilo que mais gosto.Da minha forma de pensar, do vestir, do meu gostar.Mas as pessoas costumam pressionar para que você seja igual,uma mania de ridicularizar o que parece fora dos padrões, até mesmo nossos mais profundos sonhos...Como se fosse fraqueza minha dar valor ao que me faz sentir bem.

Por isso tendo a gostar mais das pessoas ligadas à arte,e não são poucas.Gente que foge dos padrões, que vê valor em tanta coisa,à natureza que é bela demais e nos dá o que mais necessitamos,ao que nossa criatividade nos faz criar e ter exclusividades,o que vem do nosso eu mais interior,e mais um tanto de belezas que pouco enxergamos,beleza naquilo que nem percebemos a grandeza de sua beleza,talvez pelo "acostumar".Claro que não estou tornando perfeito ninguém e nem dizendo que só os artistas são assim.Não mesmo.Só uma questão de maioria,não de generalização.

Espero só que ao ler esse texto,meu,texto que Camila Vaz pensou,não de forma exclusiva:EU pensei, mas em uma junção de experiência,de minha pouca vivência de 17 anos,e de mais um monte de um monte de falas que a gente escuta e que a gente formula e que se unem,para te fazer refletir sobre o que realmente importa pra você,
sobre o que realmente você valoriza,o que você vê como belo,o que você enxerga nas pessoas e como as pessoas tentam te fazer igual a todo tempo...Busque seu diferencial,busque ser você mesmo,mesmo que isso possa ser meio igual a outros,afinal ninguém é exclusivíssimo.O meio influencia não é?

E quero deixar bem claro,que escrevi isso porque tô refletindo sobre isso agora e sobre a minha vida.Porque minha vida não é perfeita e eu não sou desprovida de qualquer materialismo e influência.Só procuro um mundo mais real com "pessoas que são conscientes de que são uma grande forma de vida e a expressão de sua alma" como disse Joseph.


ps:Na foto eu como alfajor-girl,idéia minha,design meu,constrído por mim e claro com a ajuda das meninas do meu grupo.