sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

A arte de não interpretar como poesia corpórea do ator

"Como resumo dessas definições, podemos observar o caminho complexo pelo qual a ação física nasce: da intenção vêm o élan e o impulso (ou impulsos) que, posteriormente, transformam-se em movimento na relação tempo/espaço; esse movimento é preenchido pelo ator com uma presença e uma dilatação corpórea que correspondem, em primeiro lugar, a um contato do ator com sua pessoa, sua "alma", sua "verdade" e suas energias potenciais, configurando assim, uma ação física orgânica. Essa organicidade deve gerar uma energia expandida e/ou dilatada e, finalmente todos esses elementos devem ser manipulados, pelo ator, de forma clara, objetiva e precisa"

Ferracini, RENATO. A Arte de Não Interpretar Como Poesia Corpórea do Ator/ Renato Ferracini.Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2003. Pg113

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